Saúde

Doenças respiratórias disparam e Capital registra 11 mil atendimentos

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Cidade também registra aumento nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave e reforça alerta para vacinação e prevenção.

O número de casos de doenças respiratórias tem crescido de forma preocupante em Campo Grande. De acordo com dados do Prontuário Eletrônico do Cidadão (PEC), só na última semana foram registrados 2.210 atendimentos nas Unidades de Saúde da Família (USFs) e 8.979 em unidades de urgência e emergência — ultrapassando 11 mil atendimentos no total. O aumento tem sido contínuo ao longo de abril, com picos diários superiores a 2 mil casos.

O boletim mais recente da Sala de Situação de Vírus Respiratórios, divulgado nesta terça-feira (29), confirma a tendência de alta e traz números ainda mais preocupantes sobre a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): já são 1.101 notificações, com 586 casos confirmados, 197 em investigação e 318 ainda não especificados.

Em entrevista à FM Educativa, o Coronel Marcelo Fraiha, coordenador-geral de gerenciamento de crises, riscos e acidentes da Secretaria de Estado de Educação (SED), destacou a necessidade de atenção redobrada, especialmente com as crianças.

Ouça:

A Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) reforça a importância da vacinação contra os principais vírus respiratórios e orienta a população a procurar as USFs para casos leves. Para situações mais graves, o ideal é buscar atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) ou nos Centros Regionais de Saúde (CRSs). Também é recomendado o uso de máscaras em caso de sintomas e a higienização frequente das mãos.

Plantão de vacinação nos próximos dias:

 

Entre os vírus respiratórios identificados nas análises laboratoriais estão:

  • 196 casos de Influenza
  • 196 de Vírus Sincicial Respiratório (VSR)
  • 107 de Rinovírus
  • 44 de Covid-19
  • 13 de Metapneumovírus
  • 30 de outros vírus

Até o momento, 79 óbitos por SRAG foram confirmados. Destes, 22 foram causados por Influenza, 10 por Covid-19, cinco por VSR, três por Rinovírus e quatro por outros agentes. Outros dois óbitos seguem em investigação e 33 ainda não têm causa especificada.

 

Com informações: SESAU

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