O Vaticano entra em clima de decisão. Após o período de luto pela morte do papa Francisco, teve início nesta quarta-feira (7) o conclave que elegerá o novo líder da Igreja Católica. É o terceiro conclave deste século — os anteriores foram em 2005 e 2013 — e reúne 135 cardeais com menos de 80 anos, aptos a votar, vindos de mais de 70 países.
A cerimônia começou com uma missa na Basílica de São Pedro e, em seguida, os cardeais se reuniram na Capela Sistina, local onde ocorrem as votações secretas. Os eleitores escrevem seus votos em cédulas e, ao final de cada rodada, as papeletas são queimadas. A fumaça preta indica que não houve consenso; a branca, sinaliza que um novo papa foi escolhido.
A previsão é de quatro votações por dia, duas pela manhã e duas à tarde. Se até sexta-feira não houver definição, o sábado será reservado à oração e contemplação. O conclave pode se estender por vários dias, mas as últimas eleições foram rápidas — a que elegeu Francisco durou apenas dois dias.
Diversos nomes são apontados como favoritos, entre eles Pietro Parolin (Itália), Luis Tagle (Filipinas), Fridolin Ambongo (Congo), Peter Turkson (Gana) e Robert Sarah (Guiné). Do Brasil, sete cardeais participam do conclave, entre eles Dom Odilo Scherer, Dom Orani Tempesta e Dom Leonardo Steiner, este último mencionado pela agência Reuters como possível escolha.
A escolha do próximo papa será anunciada com a tradicional frase em latim “Habemus Papam”, seguida pela primeira aparição pública do pontífice eleito na sacada da Basílica de São Pedro. Até lá, o mundo católico segue em vigília.
Foto : Reuters
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