Hormônio regula a multiplicação celular, combate inflamações e deve ser suplementado com orientação médica
A vitamina D, popularmente conhecida como “vitamina do sol”, vem ganhando destaque pela sua ação essencial na regulação do sistema imunológico e no combate a doenças crônicas. Apesar do nome, trata-se de um hormônio esteroide produzido no organismo por meio da exposição solar, com ativação no fígado e nos rins.
Durante uma transmissão ao vivo realizada na última quarta-feira (21), o médico especialista em nutrição funcional e medicina integrativa, Dr. João Jackson Duarte, destacou o papel crucial da vitamina D na prevenção de doenças como câncer, enfermidades autoimunes e cardiovasculares. Segundo ele, manter níveis adequados do hormônio pode reforçar as defesas do corpo, inclusive durante tratamentos como a quimioterapia.
“Ela regula a apoptose — a morte programada de células alteradas — e coordena a ação de células imunes como linfócitos e células natural killers”, explicou o médico. De acordo com ele, alguns tipos de câncer mais agressivos chegam a bloquear os receptores de vitamina D como forma de escapar do controle do organismo.
Além do efeito imunológico, a vitamina D também atua na modulação de inflamações, fortalece ossos, melhora a resposta a infecções e está associada a menores riscos de complicações graves por doenças respiratórias, como a COVID-19.
Apesar disso, a deficiência do nutriente é comum mesmo em países tropicais como o Brasil. Entre os fatores de risco estão baixa exposição solar, dieta pobre em gorduras boas, obesidade e o uso prolongado de medicamentos como omeprazol. “É como andar com o tanque do carro na reserva”, comparou o médico. “Você não aceita isso com seu carro, mas quando a vitamina D está no mínimo da referência, as pessoas acham normal. O problema é que, diante de uma virose ou um câncer, quem está com o ‘tanque cheio’ tem mais chances de resistir.”
Dr. João Jackson também criticou a resistência de alguns profissionais quanto à suplementação. “Não se trata de ser ‘a favor’ ou ‘contra’ vitaminas ou medicamentos. O ideal é usar o que cada um tem de melhor: o remédio, quando necessário, e os nutrientes que sustentam o organismo”, defendeu.
O médico alertou ainda que a suplementação deve ser feita com acompanhamento profissional, com base em exames. “Para quem enfrenta doenças como o câncer, o ideal é manter a vitamina D entre 50 e 70 ng/dL. Abaixo disso, o sistema imunológico perde força; acima, pode haver efeitos indesejados.”
A live faz parte de uma série de transmissões semanais sobre saúde, nutrição e envelhecimento ativo, disponíveis no canal Dr. João Jackson Duarte, no YouTube.
Créditos: Assessoria de Comunicação
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