Evento na Assembleia Legislativa de MS reúne representantes de diversos setores para debater o futuro do estádio Pedro Pedrossian, fechado há três anos
Nesta terça-feira (17), foi realizada uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul com o objetivo de reunir representantes do poder público, da iniciativa privada e da comunidade esportiva para discutir a reabertura do estádio Morenão ao público em 2026.
Inaugurado em 1971, o estádio Pedro Pedrossian — conhecido como Morenão — já foi palco de grandes momentos do futebol brasileiro, como partidas do Campeonato Brasileiro, da Copa do Brasil e até das Eliminatórias da Copa do Mundo. No entanto, está fechado há três anos por problemas estruturais e necessidade de reformas.
Atualmente, a administração do estádio é de responsabilidade da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). Entre as alternativas apresentadas durante a audiência estão a possibilidade de o Governo do Estado assumir a gestão do local ou a formação de uma parceria público-privada para viabilizar as obras e a reabertura.
Confira:
A equipe do programa Giro do Esporte conversou com diversas autoridades e figuras ligadas ao futebol. Saulo Moreira, presidente da comissão da UFMS, o secretário de Turismo, Esporte e Cultura, Marcelo Miranda (SETESC), e a senadora Soraya Thronicke participaram das discussões, assim como o ex-jogador Amarildo Carvalho e o jornalista Arthur Mário.
Estevão Petrallas, presidente da Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul, afirmou que a entidade está comprometida em contribuir para que o estádio possa ser utilizado já em 2026, mesmo que inicialmente de forma parcial.
O Morenão tem um valor simbólico para o futebol sul-mato-grossense. Foi lá que diversos atletas iniciaram sua trajetória rumo ao profissionalismo. Um deles é Amarildo Carvalho, ex-jogador do Operário, que brilhou no estádio antes de ser contratado pelo Palmeiras no início dos anos 1980.
O jornalista e narrador esportivo Arthur Mário também destacou a importância da preservação do Morenão. Em 2015, ele liderou um ato simbólico chamado “Abraço no Morenão”, com o intuito de mobilizar a comunidade esportiva em defesa do estádio.
Com a mobilização de diferentes setores, a expectativa é que o Morenão volte a ser um espaço ativo no cenário esportivo e cultural do estado.
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