O Ministério da Saúde anunciou que mulheres passarão a ter acesso gratuito ao implante contraceptivo Implanon pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A previsão é que até 2026 sejam distribuídos 1,8 milhão de unidades do método, que tem eficácia superior a 99% e duração de até três anos.
O Implanon é um bastão flexível com cerca de 4 cm, aplicado sob a pele do braço. Ele libera gradualmente hormônios que impedem a ovulação, funcionando como método contraceptivo de longa duração. O procedimento é rápido, indolor e deverá ser realizado apenas por médicos e enfermeiros capacitados.
Para saber mais, ouça a explicação com Nathália Maciel – Estagiária da Rádio Nacional:
Segundo o Ministério da Saúde, a inclusão do Implanon na rede pública representa um avanço na política de planejamento reprodutivo e pode contribuir significativamente para a redução da mortalidade materna. Estima-se que a medida possa diminuir em 25% a taxa geral de mortes maternas e em até 50% entre mulheres negras até 2027.
Atualmente, o dispositivo custa cerca de R$ 3 mil na rede privada. Com a oferta gratuita, o governo espera ampliar o acesso e garantir equidade na saúde reprodutiva.
A portaria que formaliza a implementação será publicada nos próximos dias. Após a publicação, as equipes técnicas terão 180 dias para concluir a atualização das diretrizes clínicas, além da aquisição e distribuição dos insumos. Profissionais de saúde também passarão por treinamento teórico e prático para aplicar e remover o implante com segurança.
Créditos: AgênciaBrasil
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