Saúde

SES reforça importância da vacina contra coqueluche diante de aumento de casos no país

Compartilhar
Compartilhar

Vacinação de gestantes é essencial para proteger recém-nascidos; imunização está disponível gratuitamente no SUS

A SES (Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul) alerta para a importância da vacinação contra a coqueluche, especialmente entre gestantes, diante do aumento de casos da doença no Brasil e na região das Américas. O imunizante é a principal forma de prevenção e está disponível gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde).

Em 2025, até a Semana Epidemiológica 22 (encerrada em 31 de maio), Mato Grosso do Sul registrou 40 casos confirmados de coqueluche, além de um óbito: um bebê de 1 mês de vida, cuja mãe não recebeu a vacina dTpa durante a gestação. Em 2024, foram 24 casos confirmados no estado, sem registro de óbitos. Atualmente, sete casos seguem em investigação. No Brasil, o ano de 2024 registrou 7.486 casos e 29 mortes, sendo que 95% dos óbitos ocorreram em menores de 1 ano e 82% das mães não haviam sido vacinadas.

“A coqueluche é uma doença respiratória altamente contagiosa e potencialmente grave, especialmente para bebês. A vacinação segue o calendário do SUS: crianças devem receber a vacina Pentavalente aos 2, 4 e 6 meses de idade, com reforços da DTP aos 15 meses e 4 anos. Gestantes devem ser imunizadas com a dTpa a partir da 20ª semana de cada gestação”, explica a Gerência de Doenças Agudas e Exantematicas da SES, Jakeline Miranda Fonseca.

Ela ressalta que a cobertura vacinal no estado é alta, com índices de 99,82% para a Pentavalente, 99,85% para a DTP e 92,40% para a dTpa adulto. Além dos altos índices de vacinação, a secretaria realiza capacitações para os coordenadores de vigilância epidemiológica e imunização municipais; desenvolve estratégias para ampliar a cobertura vacinal e qualificar a detecção precoce de casos suspeitos.

O alerta em relação à vacinação segue recomendações da Opas (Organização Pan-Americana da Saúde), que identificou aumento significativo de casos na América Latina em 2025, com destaque para Colômbia, Equador, México e Paraguai. A Opas reforça a necessidade de vigilância ativa, isolamento dos casos e início rápido do tratamento para evitar a transmissão, principalmente entre crianças pequenas e não vacinadas.

A SES recomenda ainda a quimioprofilaxia dos contatos e seu monitoramento por até 42 dias  período de incubação da doença, além da ampla divulgação de informações à população e aos profissionais de saúde.

Danúbia Burema, Comunicação SES
Foto: Bruno Rezende/Secom/Arquivo

Compartilhar

Deixe um comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Artigos Relacionados
Saúde

Vitamina D fortalece imunidade e pode ajudar na prevenção do câncer

Hormônio regula a multiplicação celular, combate inflamações e deve ser suplementado com...

Saúde

Mortalidade materna em MS tem queda significativa nos últimos cinco anos

Campanha Digital de Maio reforça mobilização para alcançar meta da ONU até...

Saúde

Final de semana terá plantão de vacinação em Campo Grande

Ação da Sesau busca conter aumento de doenças respiratórias com atendimento estendido...

Saúde

Doenças respiratórias disparam e Capital registra 11 mil atendimentos

Cidade também registra aumento nas internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave e...